31 de janeiro de 2009

Nelson Cascais apresenta novo CD no Hot Clube

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Se hoje for ao Hot Clube ainda vai a tempo de assistir à apresentação de GURUKA, o novo disco de Nelson Cascais, registo que vem acentuar o já notável reconhecimento deste contrabaixista como compositor e bandleader.

De acordo com a promoção deste CD, "ao apresentar um sólido repertório onde a composição e a improvisação se equilibram num processo orgânico que, à imagem dos seus registos anteriores (Ciclope e, principalmente, Nine Stories), se alimenta da forte voz pessoal de cada um dos elementos do grupo e de uma completa e determinante permeabilidade às mais diversas influências estéticas.

"Take Five" faz 50 anos!

"Take Five" é um célebre tema composto por Paul Desmond e celebrizado através do quarteto de Dave Brubeck, grupo em que este saxofonista participou durante largos anos. O tema foi pela primeira vez editado no LP Time Out, em 1959, há precisamente 50 anos.

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JPNDI propõe, pois, uma revisita desta canção através de 5 versões realizadas ao longo destas 5 décadas. Começamos com a gravação original.



The Dave Brubeck Quartet (1961)



Al Jarreau (1976)



George Benson (1986)



Al Jarreau & Kurt Elling (2007)

30 de janeiro de 2009

Sofia Ribeiro e Marc Demuth aclamados no Dose Dupla

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Fotos: JNPDI/JMS

Sofia Ribeiro e Marc Demuth encantaram ontem o muito público que acorreu ao quarto concerto do DOSE DUPLA (ciclo de Jazz apoiado por JNPDI), protagonizando no CCB o maior espectáculo que realizaram até à data em Lisboa.

Ainda pouco conhecido em Portugal, este duo surpreendeu muitos dos presentes pela combinação da excelência e versatilidade desta voz Portuguesa radicada em Paris com a solidez e competência técnica do contrabaixista Luxemburguês.

A avaliar pela reacção do público e pela qualidade e originalidade do projecto musical que ambos apresentaram, adivinha-se-lhes um futuro brilhante e ainda vamos ouvir falar bastante deles e pelas melhores razões. JNPDI não tem qualquer dúvida de que estamos aqui perante um duo de classe mundial.

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Fotos: JNPDI/JMS

No final do concerto os CD's de Sofia Ribeiro e Marc Demuth rapidamente esgotaram e ficou expressa a vontade do regresso a Lisboa para um concerto ainda mais alargado e que é mais do merecido e pertinente.

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Fotos: JNPDI/JMS

Enquanto tal não sucede, quem não teve oportunidade de os acompanhar ontem no CCB pode vê-los hoje novamente, mas no Centro Cultural de Cascais. A entrada é igualmente livre e o espectáculo tem início às 21h00.

29 de janeiro de 2009

Sofia Ribeiro e Marc Demuth hoje no DOSE DUPLA no CCB às 22h00

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O CCB apresenta hoje, 29 de Janeiro, mais uma DOSE DUPLA de jazz, desta feita através do duo de Sofia Ribeiro e Marc Demuth. A entrada é livre.

Sofia Ribeiro e Marc Demuth conheceram-se há cinco anos na Escola Superior de Música da Catalunya e desde então têm mantido um bem sucedido duo que os tem levado a actuar em diversos países europeus e nos EUA. A empatia entre a voz e o contrabaixo de ambos é notável e percorre um universo temático composto pelos standards do cancioneiro norte-americano e por temas da música popular portuguesa e brasileira.

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SOFIA RIBEIRO (voz). Frequentou a Escola de Jazz do Porto e a Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo do Porto, onde estudou com Maria João e Fay Claassen. Em 2003/2004, estudou na Escola Superior de Música da Catalunha, aí conhecendo o contrabaixista luxemburguês Marc Demuth, com quem actua regularmente. Em Setembro de 2005 ingressou na Berklee College of Music e em Outubro deste ano gravou Dança da Solidão, o seu primeiro CD. Actualmente estuda com David Linx no mestrado em canto jazz do Conservatório de Bruxelas.

MARC DEMUTH (contrabaixo). Iniciou os seus estudos musicais no Conservatório de Luxemburgo – país de onde é natural – posteriormente aprofundados no Conservatoire Royal de Bruxelles, no Royal Conservatory of The Hague e na Escola Superior de Música da Catalunha. Em 2004 foi convidado para representar o Luxemburgo na prestigiada European Jazz Youth Orchestra Big Band (EJYO) e actualmente lidera o seu quarteto e integra a banda de Sascha Ley, tendo tocado com músicos como Michael Brecker, Kenny Werner, Jef Neve, John Ruocco, Jacques Pirroton e Phil Abraham.

28 de janeiro de 2009

Elza Soares e Chico Buarque fazem...

Hoje JNPDI propõe aos seus leitores um tema que Cole Porter compôs em 1928 ("Let's do it, let's fall in love") e que Elza Soares e Chico Buarque tão bem interpretam na língua de Camões sob o título "Façamos".

27 de janeiro de 2009

80 Anos de Jazz em Cascais em Imagens e Memorabilia: a reportagem

Recebemos esta semana a reportagem que um grupo de alunos da Escola Superior de Comunicação Social, liderado por Pedro Gomes, realizou em Novembro sobre a exposição 80 anos de Jazz em Cascais em Imagens e Memorabilia, mostra que esteve patente no Centro Cultural de Cascais em Outubro e Novembro.

Entre as várias imagens que se vêem na reportagem contam-se dois concertos do I Cascais Jazz, em Novembro de 1971: Ornette Coleman e Charlie Haden; e Giants of Jazz (com Dizzy Gillespie, Thelonious Monk, Sonny Stitt, Art Blakey, etc). Oportunidade ainda para ouvir o comentário de Amália Rodrigues sobre este mítico evento, ela que assistiu ao I Cascais Jazz.

Programa Jazz com Brancas celebra 3.º aniversário dia 31 no IFP

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O programa radiofónico Jazz com Brancas, apresentado diariamente na RDP2 por José Duarte, celebra no dia 31 de Janeiro (Sábado) o seu 3.º aniversário e convidou para a festa dois dos mais conceituados pianistas de jazz da nova geração de jazzmen portugueses: Filpe Melo e Júlio Resende.

O espectáculo decorre pelas 21h00 no Instituto Franco-Português, em Lisboa, e tem entrada livre.

26 de janeiro de 2009

O Jazz segundo Villas-Boas

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Quem não teve ainda oportunidade de adquirir o livro O Jazz segundo Villas-Boas, pode agora fazê-lo por apenas € 14,99, aproveitando os preços mínimos da FNAC e da editora Assírio & Alvim.

Stephane Grappelli: recordar o mago do violino

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Se fosse vivo, Stephane Grappelli (1908/1997) cumpriria hoje 101 anos, ele que foi um dos mais importantes violinistas de Jazz e um dos fundadores, em 1934, do célebre quinteto do Hot Clube de França, juntamente com Django Reinhardt.

Recordemo-lo no início da sua carreira, em 1939, precisamente no âmbito deste histórico combo.



O mesmo músico, mas agora em 1990, com Martin Taylor (guitarra) e Jon Burr (contrabaixo).



Vejamo-lo ainda num momento especial da sua carreira: o encontro com o virtuoso Yehudi Menuhin (gravação da BBC).



Grappelli tocou por duas vezes em Portugal, a primeira das quais na Primavera de 1988, num extraordinário concerto realizado na Aula Magna, em Lisboa.

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25 de janeiro de 2009

Parabéns, Benny Golson

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Benny Golson, histórico saxofonista e compositor de jazz, nasceu há precisamente 80 anos, no ano do grande crash de Wall Street que lançou os EUA numa profunda e gravíssima crise económica e financeira.

Para celebrar o seu octogésimo aniversário, que hoje se cumpre, Golson voltou aos estúdios e a editora Concord apresentou no passado dia 20 o resultado através do CD New Time, New ‘Tet.

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Este registo pretende ser uma releitura contemporânea do Jazztet, um sexteto de culto e referência que Golson co-liderou nos anos 50 e 60 com o trompetista Art Farmer.

Porém, o saxofonista e compositor decidiu ir mais longe e tentar integrar temas da música clássica no repertório jazzístico e esse é o grande desafio a que se propôs com um grupo composto por um naipe de músicos notáveis, alguns dos quais o acompanharam no concerto que realizou em 2007 no AngraJazz: Eddie Henderson, Steve Davis, Mike LeDonne, Buster Williams e Carl Allen.

Na verdade, Golson pretende questionar os fundamentos do jazz e perceber se é possível estabelecer novos padrões e abordagens.

"Whisper not", um dos muitos temas emblemáticos compostos por Golson, está obviamente plasmado neste CD e é precisamente este original que propomos hoje aos leitores de JNDPI, numa gravação de 1987 com Freddie Hubbard (tp,fh), Mulgrew Miller(p), Ron Carter(b) e Marvin Smitty Smith (ds).

23 de janeiro de 2009

Maria Viana e Joan Monné no DOSE DUPLA de 22 de Janeiro

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Fotos: JMS/JNPDI

Maria Viana e Joan Monné apresentaram-se ontem no DOSE DUPLA, protagonizando o 3.º de 15 concertos deste ciclo semanal de Jazz em duos. E mais uma vez o público foi amplo e participativo, tendo assistido cerca de 320 pessoas.

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Fotos: JMS/JNPDI


É precisamente deste espectáculo que propomos o tema "Straight no chaser", de Thelonious Monk.



Imagens vídeo recolhidas por Pedro Gomes

Esperanza Spalding: "O Português faz parte da minha identidade musical"

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Esperanza Spalding, cantora e contrabaixista revelação, actua no próximo dia 1 de Fevereiro no Centro Cultural de Belém, naquele que é um concerto bastante aguardado. JNPDI entrevistou-a e ficou a saber, por exemplo, que entre os seus músicos favoritos se encontram Maria João e Mário Laginha e que do seu círculo de amigos fazem parte Paula Sousa, Sara Serpa e André Matos.

JNPDI: Who is Esperanza Spalding personally and musically and what can jazz audiences expect from you?

Esperanza Spalding: That would be a very complicated answer if I thoroughly went into it here! But, briefly, I am an upbeat enthusiastic silly loving serious person...and that is what transmits through the music. Our performances are very energetic and fun. We like to show off our chops, but we also make sure the audience has a good time.

JNPDI: You have said many times that listening to Yo Yo Ma was a turning point in your life and in becoming a musician, a self taught musician. How did you go from the violin to the bass?

ES: Later in my life as a violinist I did get instruction. So, I was able to assimilate what a teacher was showing me. Shortly after I started playing bass, I was blessed to meet and study with an incredible classical bassist, who really got my technique and facility together from the beginning. Now, when I study on my own, I am always conscious of the basic things he taught me about technique, so I assimilate new information with that same foundation. And, for me right away I felt more able and more free on bass, so I was more inspired in general to practice...

JNPDI: Who were your references on the bass by then?

ES: When I was young, I loved Leroy Vinnegar and Slam Stewart... I wasn't SO into studying bassists to be honest. I would get more excited by the bands as a whole. I used to listen to Stan Kenton big band a lot and I loved Eddie Harris, and my FAVORITE was Miles Davis's Kind of Blue...those were really the musicians at the VERY beginning that had the biggest impact on my desire to play and inspired me the most.

JNPDI: At what age did you find out you could sing too?

ES: I used to sing informally at home when I would write songs. But, I was first asked to sing and play bass in a band when I was 15. I started with the group "Noise For Pretend" and I kept developing the voice to help me learn jazz songs... Then, in college, I would write songs that had arrangements for three horns and I would sing one of the voices... When I realized what a powerful tool the voice was to connect with audiences I really started studying how to be a singer in the sense of a front woman.

JNPDI: Who do you admire as singers?

ES: Michael Brecker and Wayne Shorter are some of my favorites... They really SING! But, I also love Stevie Wonder, Betty Carter, Minnie Ripperton, Dakota Staton, Sheryl Crow, Prince, umm Liliana Herrero, Maria João, Milton Nascimento, Donny Hathaway...ummm there are SO many...

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JNPDI: In your latest CD you sing in English, Spanish and Portuguese. I amof course particularly interested by this last idiom you use so correctly: where and how did you learn it and what do you think it's the richness of Portuguese as a singing language?

ES: Well, it isn't for me the language alone that makes it so rich. It is also the way that the melodies written for Portuguese lyrics are shaped. A song like “Ponta De Areia”, for instance, is perfectly balanced with the shape of the words... and the vowels and dipthongs, consonants, and inflection of Portuguese are so melodic in and of themselves, that it emphasizes in a much stronger way than English the melodic components. I learned Portuguese to visit Brazil when I was 19, and I also studied many songs in Portuguese to understand the poetry better.

JNPDI: What's the concept behind this multi-lingual CD?

ES: Simply to introduce in all the aspects of my musical personality. So, I wanted to contain with the CD as many sides of me as possible... And, of course Spanish and Portuguese are a part of my musical identity, so there you find them.

JNPDI: How is the world reacting to it?

ES: So far so GOOD!

JNPDI: It is only your second CD but it finds you on the main jazz media and amidst a busy international tour. Are you still on the stage you have to pinch yourself to believe that all this is really happening or have you already gotten used to it?

ES: I have always been able to thrive in any situation. So, I am taking all of this as only a new experience, or phase in my life. I am delving in and making the most of it, and hoping that it is just the beginning. It is very real to me, and every night when we play for larger and larger audiences, I am studying how to make sure that we meet each new experience with 110% of our ability, and effectiveness to deliver our music.

JNPDI: I suppose many jazz lovers have one common question in their minds: how hard is it to sing and play the bass at the same time?

ES: I don't know. I am used to it... I think it is very similar to playing piano... Pianists really have to split their brains to solo, and comp, and play bass lines, and for me it feels the same. The instrument is me, my body and my mind, and the bass and voice feel like two extensions of the same instrument...

JNPDI: Do you expect in the near future just to play the bass or sing?

ES: No, not at all...

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JNPDI: Who are the musicians that will play with you in Lisbon? I mean Leo Genovese, Ricardo Vogt and Otis Brown.

ES: Our pianist Leo Genovese and I have been playing for 5 years or so now. We met at Berklee, and I always wanted him in my band. He is also the pianist on the record. Ricardo Vogt I met at Berklee, and when I realized I wanted a fourth voice, he was the first person I thought of on guitar because he sings as well. And, Otis Brown on drums, I met while playing with Joe Lovano. He is one of the top drummers on the scene right now...

JNPDI: I believe this is not your first time in Portugal, right?

ES: it is the 3rd time. I spent a week in Lisbon once to visit a good friend some years back, and I also have a dear friend, musician Paula Sousa, who I came to do some gigs with a couple of years ago. I stayed with her for a week in Lisbon in 2004.

JNPDI: So you know some Portuguese musicians and singers…

ES: OF COURSE! Maria João and Mário Laginha are two of my favorites! And, I also dig Mariza, and two of my favorites who I also happen to be friends with are Sara Serpa (amazing singer!!!) and André Matos a great guitarist.

JNPDI: What hopes do you have for the Obama presidency?

ES: I am SO proud that we elected Obama, but no man alone can solve the multi-faceted problems facing our country, and therefore the world. What I hope for the country as a whole, is that the politicians of our nation (Obama included of course) improve our international strategy to become more peaceful, and that particularly Obama follows through on his promises to improve our environmental regulations and social services...

21 de janeiro de 2009

Maria Viana e Joan Monné no DOSE DUPLA quinta-feira

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Quinta-feira, 22 de Janeiro, às 22h00, o CCB serve nova DOSE DUPLA de jazz, desta feita através do duo de Maria Viana e Joan Monné. A entrada é livre.

Maria Viana e Joan Monné conheceram-se em 2003 por ocasião do Festival de Jazz do Porto, onde se apresentaram em trio com José Eduardo, a convite de Paulo Gomes (então director artístico deste festival). Este primeiro concerto conjunto foi de imediato eleito por José Duarte como o melhor espectáculo de jazz nacional desse ano. Desde então, têm-se apresentado um pouco por todo o país, desenvolvendo a enorme cumplicidade musical que partilham.

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MARIA VIANA (voz). Em 2009, comemora 30 anos de Jazz com uma série de eventos e concertos que incluem uma digressão nacional com o seu trio, a edição de um DigiBook (com ilustrações de Xico Fran e CD da gravação ao vivo do concerto com o trio de Jonh Horler no Festival "Jazz num Dia de Verão", em 1993). Em 2008, apresentou -se em digressão nacional com o seu trio e com a Big Band de Jorge Costa Pinto, para além de ter sido cantora convidada de Sheila Jordan em vários concertos e de Kirk Lightsey /Carlos Barretto em concerto no Centro Cultural de Cascais (integrado nas Comemorações de 80 Anos de Jazz).

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JOAN MONNÉ (piano). Nasceu em Molins de Rei, Barcelona, em 1968. Conciliou os estudos clássicos com os de jazz na escola Zeleste e no Taller de Musics, onde estudou com Dave Liebman, Mulgrew Miller, John Abercrombie, Ed Thigpen, Tete Montoliu, Kurt Rosenwinkel e Brad Mehldau. Como intérprete, além de liderar o seu próprio trio e de formar parte de grupos como Alguímia ou Carme Canela Quartet, actuou com solistas como Dick Oatts, Don Braden, James Moody, Peter King, Jesse Davis, Scott Hamilton, Harry Allen, Grant Stewart ou Peter Bernstein..

KriLoF Trio na APAV a 29 de Janeiro

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A APAV promove no dia 29 de Janeiro, às 19h00, um concerto com o KriLoF Trio, o qual tem lugar no Espaço APAV & Cultura, na Sede da APAV - Rua José Estêvão 135-A (ao Jardim Constantino), em Lisboa.

O KriLoF Trio é constituído por Johannes Krieger (trompete), Gonçalo Lopes (clarinete baixo) e Ricardo Freitas (guitarra baixo acústica), músicos que passaram pelos grupos Tora Tora Big Band, iNTeRLúNio e Wishful Thinking. Descendente de uma clara linhagem jazzística, a música do trio vive sobretudo na improvisação. Este espectáculo tem entrada gratuita.

Este evento surge no âmbito do projecto de dinamização do Espaço APAV & Cultura, um espaço que já acolheu concertos de Alexandre Bateiras, Rita Braga, Woods, Rodrigo Amado Trio e concerto de Natal, numa lógica de aproximação da APAV à comunidade.

Espaço APAV & Cultura
Rua José Estêvão 135-A, Piso 2
1150-201 Lisboa

Texto fornecido pela APAV.

Herbie Hancock na posse de Obama

No passado Domingo realizou-se em Washington, no histórico Lincoln Memorial, um espectáculo inserido na tomada de posse de Barack Obama. Entre os muitos artistas que aí acturam, destaque para a presença de Herbie Hancock (que já este Verão nos falara da sua admiração pelo agora presidente dos EUA), que acompanhou Sheryl Crow e Will.I.Am no célebre "One love".



Will.I.Am e Hancock já tinham colaborado no tema que serviu de banda sonora da campanha de Barack Obama.

20 de janeiro de 2009

Esperanza Spalding: "I am SO proud that we elected Obama"

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JNPDI entrevistou ontem Esperanza Spalding e a propósito da tomada de posse, hoje, de Barack Obama, aqui ficam as suas palavras e reflexão sobre o 44.º presidente dos EUA. A entrevista completa será publicada na próxima sexta-feira.

"I am SO proud that we elected Obama, but no man alone can solve the multi-faceted problems facing our country, and therefore the world. What I hope for the country as a whole, is that the politicians of our nation (Obama included of course) improve our international strategy to become more peaceful, and that particularly Obama follows through on his promises to improve our environmental regulations and social services... "

Sobre o senhor que hoje deixa finalmente a Casa Branca, aqui ficam dois esclarecedores vídeos.



Big Band do Hot Clube no Seixal com Mário Laginha e Maria João

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Foto de Rosa Reis

JNPDI teve oportunidade de assistir no passado Sábado ao concerto da Big Band do Hot Clube de Portugal com Mário Laginha e Maria João, espectáculo realizado no Auditório Municipal do Seixal.

Este projecto, que tem andado em itinerância por vários pontos do país, nasceu de um convite do Hot Clube a Laginha e João para apresentarem conjuntamente um repertório composto por originais desta extraordinária dupla. O primeiro concerto teve lugar no cinema S. Jorge, em Março de 2008, quando o Hot Clube celebrou o seu 60.º aniversário com a estreia nacional deste espectáculo.

Entre os dois concertos (Seixal e S. Jorge) medeia cerca de um ano e portanto era grande a expectativa que tínhamos em relação à evolução do projecto, sendo certo que a rodagem de um espectáculo contribui normalmente para o aperfeiçoar e sublimar. E foi precisamente isso que sucedeu.

Antes, porém, de nos focarmos no que se viveu em palco, importa referir que a apresentação conjunta de Laginha e João com a Big Band do Hot Clube representa um momento importante na história do jazz em Portugal e embora já tenha ocorrido pontualmente em 1995, no Jazz em Agosto, só agora adquiriu de facto carácter regular, para o que contribuiu o apoio do Ministério da Cultura.

De facto, este casamento simboliza de certa forma a maturidade do jazz made in Portugal, uma música que parte da tradição do jazz, mas que é fortemente influenciada pelas raízes culturais da portugalidade. Referimo-nos a um jazz feito de temas compostos por Laginha, alguns dos quais com letra de Maria João. Ou seja, estamos perante uma música que tem o cunho pessoal e idiossincrático desta dupla e do seu contributo para o jazz mundial; uma música que não se limita à importação directa mais ou menos adaptada do jazz norte-americano tradicional. Este facto é por si só de extraordinária importância porque demonstra que em Portugal há capacidade para trazer algo próprio e original a este legado do Século XX que é o jazz.

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Importa, todavia, referir que um concerto como este só é possível com a qualidade demonstrada graças a uma junção de factores que exigiu ela própria um período longo de maturação. Por um lado, um pianista e uma voz indiscutivelmente de classe mundial a todos os níveis. Por outro, uma orquestra que desde 1991 (quando foi fundada) se pautou sempre pela exigência e profissionalismo e um director musical (Pedro Moreira) que tem efectivamente assumido relevo nacional e internacional como músico, compositor e arranjador, o que logrou alcançar fruto do seu intenso estudo e dedicação (isto para desiludir quem acredita no sucesso overnight). Finalmente, a existência de um cancioneiro relevante de originais (de Laginha e João) que foi capaz de extravasar o Jazz e tornar-se em muitos casos popular, pelo que constitui uma referência e um elo de empatia com o grande público.

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Foto de Rosa Reis

Este contexto explica por que razão analisar simplesmente o que se passou efectivamente no Seixal seria por si só redutor da importância deste momento de ouro do jazz português ou, se preferirem, da portugalização do jazz por uma via de qualidade e originalidade. Seria injusto, aliás, esquecer também o contributo de Zé Eduardo para a existência da orquestra e, de forma global, de todos os músicos que, quais trabalhadores especializados, ajudaram desde os anos 40 a erguer este admirável edifício do jazz em Portugal. O Seixal, foi, portanto, um ponto de chegada de uma "corrida" que se iniciou há seis décadas. E, desejavelmente, será para as novas gerações um novo ponto de partida que se quer aberto a novos contributos e ideias, ou, como dizem os arquitectos, novos materiais.

O que atrás expusemos demonstra bem por que insistimos tanto no facto de Portugal atravessar neste momento um período de ouro em termos de Jazz. De facto, nunca na história deste género musical entre nós conseguimos estar num ponto de síntese como estamos actualmente. O ponto em que todo o trabalho de décadas sobe finalmente ao palco na sua expressão de maior originalidade, fusão cultural e quase transformação alquimíca. O público e os media não têm sido indiferentes a este "ouro" alquímico que, diga-se em abono da verdade, é servido por vários outros músicos que não apenas os que no passado Sábado actuaram no Seixal.

Regressemos ao concerto em concreto para dizer que ali se viveram momentos de altíssimo nível musical e para lamentar que as televisões nacionais se mantenham arredadas da gravação de espectáculos ao vivo, pois arriscamo-nos a perder uma importante memória audiovidual do auge do jazz português e, sobretudo, da música portuguesa ou feita em Portugal.

O concerto em si deve ser analisado por diferentes perspectivas: a do compositor (Mário Laginha e Maria João), a da orquestra e direcção musical (Big Band do Hot Clube e Pedro Moreira) e a dos intérpretes, nomeadamente Mário Laginha e Maria João.

Sobre o compositor Laginha, que tem escrito para orquestras nacionais e estrangeiras, é notório no espectáculo que conseguiu realmente passar para o ensemble o espírito próprio que anima a sua música. A sua respiração como compositor é a respiração que a orquestra transparece. Dos temas que mais nos fascinaram, pela forma como o compositor e arranjador conseguiu explorar os recursos da big band e da voz de João, destaque, por exemplo, para "Horn Please". Notável. Da letrista Maria João, falam as palavras que tem dado a conhecer pela sua própria voz nos muitos CD's gravados. São palavras simples, quase naif por vezes, ou pontualmente nuas e cruas, tal como a própria realidade. Esta é uma vertente talvez pouco valorizada na sua carreira, mas de que o CD Chocolate é um claro devedor já que algumas das suas letras são realmente muito bem conseguidas na junção com a linha melódica e harmónica de Laginha.

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Foto de Rosa Reis

Sobre a orquestra, é sempre um enorme prazer - para quem como nós a acompanhou praticamente desde o início - testemunhar a sua progressão ao longo dos anos e a sonoridade e profissionalismo que conseguiu atingir. Grande parte deste sucesso está na direcção musical de Pedro Moreira, que tem feito um importantíssimo trabalho neste campo, claramente nos músicos, mas também na pessoa do presidente do Hot Clube, Eng.º Bernardo Moreira, que desde sempre acarinhou e "levou ao colo" este projecto.

Finalmente, e sem qualquer espécie de hierarquia, falemos de Mário Laginha e Maria João como intérpretes. Laginha foi desde a fase de estudante um verdadeiro fenómeno no piano e desde então não tem cessado de se afirmar como um dos pianistas de referência em Portugal e na Europa. Inicialmente criticado por seguir a sua voz interior, muitas vezes distante do que se convencionou chamar de jazz mainstream, fez o mais difícil e também o mais importante ao criar uma música que se relaciona inconfundivelmente não só com a sua personalidade, mas também com a nossa cultura. O tempo mostrou claramente que a sua via estava certa.

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Foto de Rosa Reis

O mesmo se pode dizer, sem tirar nem pôr, de Maria João. Quando no início da sua carreira, há 25 anos, o mais fácil teria sido cantar os standards, João prorrogou a gratificação e o reconhecimento público imediatos em benefício da fidelidade à sua voz e estilo. Pois bem, está a recebê-los desde há alguns anos em triplo ou quadruplicado e, mais do que isso, a deixar um estilo e uma música que é já a referência para grande parte da nova geração de cantoras portuguesas. Mais uma vez, também a sua via estava certa.

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Foto de Rosa Reis

Parece-nos actualmente claro que o jazz só beneficiou com o trabalho desta dupla que veio sem dúvida prestigiá-lo entre nós e colocá-lo por direito próprio nas melhores salas de concertos. Mais uma vez não estamos a olvidar os demais músicos, pois o edifício do jazz é colectivo, mas se há um jazz intrinsecamente português (leia-se que se fundiu com a cultura nacional) o de Laginha e João é sem dúvida um excelente exemplo e talvez o mais emblemático e o que mais extravasou as nossas fronteiras.

O jazz, diga-se, nem sempre foi justo para esta dupla. Ou, melhor dizendo, alguma opinião publicada sobre o jazz em Portugal, que criticou não raras vezes o seu caminho para além da praça do tradicional cancioneiro norte-americano, que nunca renegaram, mas que nunca deixaram também que os sufocasse ou diminuísse criativamente. Porém, no Seixal deu-se mais uma vez o encontro de dois mundos: o da Big Band do Hot Clube de Portugal (que personifica a tradição das big bands, mas também a capacidade de se adaptar aos tempos modernos) e o de Laginha e João (que personificam os filhos pródigos do jazz que foram em demanda da sua originalidade). O mais interessante é que ambos são hoje em dia nomes grandes no jazz português (e não só) apesar de terem seguido percursos distintos. E, apesar do apesar, são capazes de dialogar em benefício da música e do seu público.

O mais digno de nota é que a fusão destes dois mundos (que são na verdade um só) dá-se de forma complementar, sem que ambos tenham de abdicar das suas personalidades musicais ou venham perder tempo e energia a debater qual das vias é a melhor. Esta é a magia da música e dos seus grandes intérpretes e compositores. O público, esse, aplaudiu de pé, pois tenha ou não consciência deste lado sociológico, o resultado final foi de indiscutível qualidade e valor artístico.

Muito particularmente, é de salientar a notável interpretação de "Beatriz" (só piano e voz) e a originalidade e criatividade de Maria João em "They can't take that away from me". São apenas dois exemplos mais dos muitos momentos que nos agradaram realmente e que fazem com que recomendemos vivamente aos leitores que não percam outras edições deste concerto.

Agora importa pensar num disco pois o projecto está "au point" para o efeito e seria uma pena que vivesse apenas nos ecos da memória de quem a ele pôde assistir.

Todas as fotos deste post são da autoria de Rosa Reis e foram tiradas no concerto do Seixal. À sua autora, endereçamos os nossos mais sinceros agradecimentos pela cedência das mesmas.

Esperanza Spalding no Hot Clube

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Não, Esperanza Spalding não trocou o CCB pelo Hot Clube. Este post pretende apenas lembrar que a estreia da contrabaixista e cantora em Portugal ocorreu precisamente na velhinha cave da Praça da Alegria, onde em 22 de Março de 2006 se apresentou com Paula Sousa, André Matos e João Rijo.

Na época, Esperanza era uma ilustre desconhecida e de acordo com Luís Hilário, programador do Hot, o concerto ficou a dever-se à sua presença entre nós para visitar a amiga Paula Sousa, pianista portuguesa que em 2008 lançou o seu primeiro CD.

19 de janeiro de 2009

Wynton Marsalis escreve sobre cultura e coesão nacional na CNN

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A propósito da eleição e tomada de posse de Obama, Wynton Marsalis, famoso e prestigiado trompetista, compositor e director de orquestra, publicou recentemente um texto de natureza política no site da CNN. Dado o seu interesse e actualdiade, JNPDI transcreve-o aqui na íntegra e em inglês.


Let's treasure the old along with the new

On the dawn of the most historic inauguration of our time, we nervously await "change we can believe in."

Politicians and pundits analyze every pre-presidential utterance and come to quick conclusions about what will happen under the new administration.

A "wait and see" attitude dampens our euphoria. Will we come together or will even harder times drive us apart?

SenBarackObama

In the din of expert voices on everything imaginable, what we don't hear is informed conversation on how central culture is to our national well-being.

Our culture provides all the proof we need that we are together, that we have always been and, in spite of difficulties, will continue to be.

It's time for us to build a new mythology based on our many cultural triumphs instead of fixating on our never-ending missteps and conflicts.

The best of America was displayed during this election. That America is in the poetry and promise of the Constitution and the writings of Hawthorne, Twain and Hemingway, in every Negro spiritual. It sings through fiddlers' reels, in the lilting interpretations of ragtime, in the optimistic majesty of John Phillip Sousa.

That America transformed the whole world of music through the horn of Louis Armstrong and has passed it down through the sound of all jazz musicians everywhere. It is the well-woven cultural tapestry of America that will endure and see us through these and other unfortunate times.

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At the root of our current national dilemmas is an accepted lack of integrity. We are assaulted on all sides by corruption of such magnitude that it's hard to fathom.

Almost everything and everyone seems to be for sale. Value is assessed solely in terms of dollars. Quality is sacrificed to commerce and truthful communication is supplanted by marketing.

The type of gamesmanship that separates races, genders and ages by "preferences" is a most cynical brand. The integrity and dedication shown by American artists throughout our history provides a most needed and unequivocal counterstatement.

On the eve of Dr. Martin Luther King's birthday, let's recognize the pernicious effects of separating people by generic categories. In the fields of science and technology, we accept that one generation builds on another.

But in the popular worlds of culture, there's a generation war in which "young" is considered energetic and good and "old" equals passé and tired. So inaccurate. Culture provides a stream of forever-fresh ideas. The generations need one another.

When I was a kid, I was caught up in that same confusion. I met the great Roy Eldridge when I was in high school in New Orleans. He'd been a star for more than 40 years by then, and he was ... well ... old. I had no real idea of who he was. I had a nice big Afro and he made it clear he didn't like it.

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I was playing the flugelhorn that day and he wanted me to know he had been responsible for bringing that instrument to America. I couldn't have cared less about what some old man might have done in what seemed to me like slavery times.

Some years later, at a function for the Louis Armstrong house in Queens when I was 26, Roy showed me how to play with a plunger mute and then invited me to visit him at home. I remembered our first acrimonious meeting and didn't call. He passed away soon after, and his daughter reminded me, "My father wanted you to come by."

Then I realized he had needed me and I needed him. Later, someone showed me a film of Roy in a French club playing drums back in the 1930s. He lit the club up. People were all around him, loving him and his sound. His presence was electric. I thought, "This is the old man I saw New Orleans? Hmmph! I may be making stuff happen, but a lot more went on before I was born."

The most natural revolutionary requires a conservative establishment to rebel against. The most stilted tradition must have some new vivifying energy and imagination.

At this delicate time, all of us are called upon to support and participate in this new administration. The new president cannot cure all of our ills as if waving a magic wand. But if we focus on who we are as a nation and the culture that brings us together, we will face the uncertain future with supreme confidence.

Our artists, from Melville to Coltrane, have told the tale for us and for all times. Coming together is the American way. The Founding Fathers came together. We came together after the bloody Civil War. During the Civil Rights movement, we came together.

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After Hurricane Katrina, the nation unified to help the citizens of New Orleans. Jazz musicians and dancers have come together on bandstands and in ballrooms for generations. And now, with the election of Barack Obama, we once again come together on a matter of national survival.

President Obama's inauguration is not a beginning, but the continuation of a glorious history that is hallmarked by the American people's desire to be one. Our Constitution demands it. And it forces us to a life much greater than the Founding Fathers could have possibly imagined. In the words of Duke Ellington, supreme master of the blues, "The people are my people." Hallelujah.

The opinions expressed in this commentary are solely those of Wynton Marsalis.

E, para terminar, um vídeo do próprio Marsalis com a Lincoln Center Jazz Orchestra. O tema é "Portrait of Louis Armstrong", um original de Duke Ellington.

18 de janeiro de 2009

Orquestra Jazz de Matosinhos regressa a Nova Iorque

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Em ano de crise, não é só Cristiano Ronaldo que dá "alegrias" aos Portugueses. É que um ano e meio depois de dois memoráveis concertos em Nova Iorque (no mítico Carnegie Hall e na Jazz Gallery), a Orquestra Jazz de Matosinhos desloca-se uma vez mais à capital mundial do jazz. A missão é agora protagonizar, entre 22 e 25 de Janeiro, quatro concertos no conceituado clube Jazz Standard, localizado bem no coração de Manhatann.

Uma vez mais, a orquestra dirigida por Carlos Azevedo e Pedro Guedes estará em Nova Iorque a convite do grande saxofonista norte-americano Lee Konitz, para interpretar um programa baseado no disco “Portology”, sob direcção do maestro Ohad Talmor.

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Esta nova deslocação a Nova Iorque confirma o posicionamento da banda portuguesa no patamar mais alto do mundo das big bands de jazz, relevando o trabalho de aproximação do colectivo de Matosinhos aos grandes nomes do meio. Com efeito, a OJM tem vindo a apostar, por um lado, no enriquecimento de um repertório próprio para big band, e, por outro lado, tem convidado uma série de solistas e de maestros de nomeada (Ohad Talmor, Carla Bley, John Hollenbeck, Kurt Rosenwinkel, Jim McNeely, Joshua Redman, Chris Cheek, Mark Turner, Dee Dee Bridgwater, entre outros).

Em 2009, ano em que o grupo comemora o seu 10º aniversário, a OJM promete surpreender com novos programas...

Texto baseado em comunicado da produção da OJM.

17 de janeiro de 2009

Diana Krall lança novo CD em Março

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Como JNPDI tinha já anunciado em primeira mão, o mais recente CD de Diana Krall, Quiet Nights, é lançado a 31 de Março próximo e é recheado por música brasileira e jazz West Coast, contando com a colaboração e arranjos musicais de Claus Ogerman

Em declarações aos media, Krall afirmou recentemente que "este disco é uma carta de amor, mas muito sensual, mais para o lado erótico. Tem, definitivamente, um clima de fim de noite".

16 de janeiro de 2009

Maria João e João Farinha esgotam DOSE DUPLA

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Fotos JNPDI/JMS

Maria João e João Farinha levaram ontem ao CCB perto de 500 pessoas, esgotando totalmente a capacidade do recinto em que se realiza o ciclo DOSE DUPLA, facto que fez com que alguns espectadores não pudessem já aceder ao mesmo.

É caso, portanto, para se dizer que ontem a recepção do CCB foi palco de uma grande recepção do público à música e presença de Maria João e João Farinha.

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Fotos JNPDI/JMS

Sobre o que por lá se passou musicalmente e em todos os concertos a realizar em Janeiro falaremos em post posterior de balanço mensal.

13 de janeiro de 2009

Maria João e João Farinha no DOSE DUPLA quinta-feira

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Quinta-feira, 15 de Janeiro, às 22h00, o CCB serve nova DOSE DUPLA gratuita, desta feita através do duo de Maria João e João Farinha.

Dois intérpretes com percursos musicais distintos, mas complementares, encontram-se no mesmo palco para partilhar temas originais e os clássicos do jazz num diálogo para o qual foram convidados a voz, o piano e também a tecnologia informática ao serviço da música e os teclados electrónicos. Esta é, pois, a oportunidade para ouvir Maria João explorar, com o jovem João Farinha, um universo diferente daquele a que nos habituou.

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MARIA JOÃO (voz). No início era o Hot Clube de Portugal, escola onde deu, em 1982, os primeiros passos no Jazz. A esta experiência sucederam-se de imediato quatro anos plenos de oportunidades e reconhecimento: em 1983 editou o seu primeiro LP (Quinteto de Maria João), em 1984 subiu ao palco do Festival de Jazz de Cascais (verdadeira prova de fogo de onde saiu com os aplausos do público e da crítica) e em 1986 aventurou-se numa tournée avassaladora pela Alemanha onde veio a conhecer Aki Takase, pianista japonesa com quem ao longo de 5 anos entusiasmou os públicos dos festivais de jazz europeus e gravou dois discos ao vivo, colaborando ainda com o contrabaixista Niels-Henning Ørsted Pedersen. No início dos anos 90 voltou a basear a sua carreira em Portugal e integrou o grupo Cal Viva, mas o ponto de viragem teve lugar em 1994, ano em que gravou o disco Danças e deu início a um histórico duo com o pianista Mário Laginha, parceria que é considerada uma das mais felizes da música portuguesa e europeia. A sua carreira no estrangeiro manteve-se sempre activa, alimentada pela internacionalização dos seus projectos e também por parcerias com músicos de grande prestígio como Joe Zawinul, Gilberto Gil, David Linx, Bobo Stenson, Laureen Newton, Lenine, Wolfgang Muthspiel, Trilok Gurtu, Ralph Towner, Manu Katché e, mais recentemente, o barítono Thomas Quasthoff e Sheila Jordan.

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JOÃO FARINHA (piano). Natural de Lisboa, interessou-se pela música e pelo piano aos 11 anos. O interesse pelo jazz levou-o à escola do Hot Clube de Portugal, de onde rumou à Holanda, tendo estudado no Prins Claus Conservatorium com músicos como Lee Konitz e David Liebman e participado num workshop promovido pela Manhattan School of Music e o Conservatorium van Amsterdam. A técnica do piano tem sido aperfeiçoada na Academia dos Amadores de Música, escola que o convidou a acompanhar ao piano as aulas de canto de jazz de Maria João. A cumplicidade musical desenvolvida entre ambos levou à criação de um duo que tem actuado regularmente em Portugal e à oportunidade de acompanhar Maria João e Sheila Jordan em concerto realizado em Outubro de 2008 no Centro Cultural de Belém.


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